Acredito que foi no Ângelo Agostini de 2017, o primeiro prêmio que eu votei e um dos únicos, pois votaria ainda no ano seguinte e nunca mais. Apesar desse fato, cuja uma das únicas intenções era votar no José Roberto Pereira, pois a escolha era livre e acho que votei nele no prêmio Jayme Cortez daquele e do próximo ano, foi muito bacana ver artistas pela primeira vez num evento desse tipo. Vi também o professor doutor Paulo Ramos da UNIFESP que eu faria um curso com ele logo depois na Caixa Cultural. Acho que tirando as feiras de HQs e os eventos como Anime Friends e Perifacon, além de outros menores, as premiações de gibis (HQMIX e Ângelo Agostini) são um ótimo momento para viver o ambiente cultural da nona arte.
Ano passado vi uma manifestação no HQMIX que ainda não tinha visto em eventos anteriores de uma forma incisiva, artistas mulheres pedindo por mais representatividade. Outro fatos curiosos foram Vitor Cafaggi comentando que iria ganhar em dólar e tempo depois no mesmo evento Cadu Simões fazendo uma indireta a meu ver, dizendo algo do tipo que queria ganhar em real mesmo.
Vi por acaso o meu orientador Luiz Gê. Não sabia que ele tinha sido premiado pela última obra, pois quando saiu a lista de vencedores não colocaram o nome dele junto da HQ e então o fato passou despercebido. Fazia anos que não o via, desde 2017 numa Feira da Ugra.
Fui com o meu amigo Ber, tirei foto com o Poderoso Porco e o Cadu Simões. No evento do ano passado também estava o Maurício de Souza, na verdade nas duas vezes que eu fui no HQMIX ele estava, nunca o vi no Ângelo Agostini...
Essas lembranças me fazem ter certeza que esses momentos são especiais na minha vida e que farei esforço para ir no HQMIX desse ano. Acho que para o público em geral, um prêmio é uma forma de dar visibilidade ao trabalho, para mim eu não sei bem o que significa, pois durante a vida toda ouvi que meu filme favorito, Rocky, um lutador ganhou de forma injusta o Oscar de melhor filme, dizem que quem deveria ter ganho naquele ano foi Taxi Driver, um bom filme, mas não tão carismático na minha opinião do que o estrelado pelo Stallone.
Outro dia vi um comentário do Filipe Siqueira que o mesmo Oscar não premia tanto o Scorsese, um ótimo diretor, cujo filme citado anteriormente (Taxi Driver) perdeu para o meu GOAT. Então, normalmente eu gosto mesmo da categoria de carreira ou aqui no Brasil de Mestre, acho mais justo, pois como esquecer os prêmios do Oscar Honorário para o Jackie Chan e Charlie Chaplin.
Então é isso, quem sabe eu volte no assunto um dia mais para frente. Até lá, amigos.
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